Candidato Rui Maurício

RIR

Rui Maurício

Em poucas palavras, apresente-se ao eleitorado.

Rui Maurício, 50 anos, Jurista, natural da Nazaré.

Quais as suas prioridades para o distrito de Leiria?

Acreditando que a existência de boas vias de comunicação são uma chave para o desenvolvimento de todas as outras atividades (económicas, sociais e culturais) julgo que é prioritário investir na eletrificação e duplicação da linha ferroviária e investir em soluções de mobilidade inteligente.

Que soluções propõe para os problemas de habitação no distrito, incluindo o acesso à habitação acessível e a revitalização de áreas urbanas degradadas?

O programa do RIR tem algumas propostas concretas em matéria de habitação. Destaca-se o investimento na produção de habitação pública, o incentivo as organizações de moradores e cooperativas de habitação, apoio aos jovens com medias de arrendamento controlado, isenção de IMT na aquisição da primeira habitação até aos 35 anos, entre outras.

Tem planos para promover a inovação, o empreendedorismo e a criação de emprego qualificado no distrito? Quais?

Mais do que ao poder central, o poder local é o motor de ignição fundamental para as políticas de captação de valor no distrito. É fundamental assumir-se a estratégia da centralidade geográfica da região e investindo no reforço da oferta na formação superior e técnica especializada, captar jovens e trazer as suas competências para, de mão dada, com o setor empresarial e industrial se potenciar e renovar a região como um polo empresarial e industrial de referência, capaz de reter e captar pessoas. A economia e o desenvolvimento, afinal, depende e vive disso: pessoas.

O que se pode fazer para uma acção mais eficaz em termos ambientais, incluindo a proteção dos recursos naturais, gestão de resíduos e mitigação das alterações climáticas?

Acredito que as grandes soluções começam pelas pequenas mudanças e que essas estão ao alcance de cada um de nós. Temos que mudar hábitos: na gestão dos resíduos, no desperdício, no consumo, em sermos mais exigentes quando compramos coisas, por exemplo: se um produto (que julgamos querer muito) vem embalado em 2 ou 3 composições de cartão e plástico que é puro desperdício, devemos ter a ética e o valor de recusar-nos a comprar esse produto e escolhermos a comprar um não embalado. Temos que recusar a caixinha do happymeal, negar o saquinho no mercado ou na frutaria por cada fruto ou vegetal que comprarmos… essa mudança, conduzirá a mudanças coletivas maiores em cada, com repercussão nas entidades e organizações que serão superiores àquelas que temos hoje… porque as mentalidades de quem dirige essas organizações ainda estão, individualmente, a fazer muita coisa mal!

Apresente algumas propostas para melhorar a mobilidade no distrito.

Existência de um plano e oferta de transportes públicos efetiva, que seja convidativa do uso do transporte público como efetiva alternativa ao transporte individual – especialmente para os percursos de rotina diária. A par disso seria interessante explorar opções de mobilidade inteligente através do melhorado uso de redes de car sharing ou renting pay-per-use.

Qual o político que mais o(a) impressionou no passado e que o(a) inspira no presente?

A nível internacional, destaco o grande Nelson Mandela. Em termos nacionais, é mais difícil falar em quem me impressionou… figuras marcantes (até a nível pessoal) destaco Mário Soares, Álvaro Cunhal e Freitas do Amaral. Noutro tempo, Jorge Sampaio. No presente: Vitorino Silva (Tino de Rans) – um homem que supera os limites que a vida lhe dá e mostra que é sempre possível ir mais além! Se ele consegue, tu também consegues!!! Isso é inspirador!

Que livro recomendaria ao próximo primeiro-ministro?

Recomendaria não 1 livro, mas uma biblioteca… os nossos políticos precisam de ler muito mais!!! Mas para resumir, recomendaria 3 leituras: Sapiens - História Breve da Humanidade, de Yuval Noah Harari, Desperte o Gigante que há em si, de Anthony Robins, e um romance de Jean Paul Sartre, Os dados estão lançados.